* Ele não era assim
Na época dos primeiros cristãos, Jesus foi unanimemente representado como negro. Para evidenciar esse fato, as imagens e gravuras davam um tom avermelhado aos seus lábios. Do mesmo modo, fatos narrados na Bíblia Cristã por cristãos ortodoxos, descrevem sua tez como sendo negra.
Uma citação atribuída a Salomão no "Cântico dos Cânticos", diz: "Eu sou morena, porém formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão". (Cânticos 1:5). Essa citação, muitas vezes foi apontada como sendo uma referência a Cristo. De acordo com a Bíblia, Yahushua HaMoshiach (Jesus Cristo) era um homem negro.
Geograficamente, a Belém da Judéia do rei Herodes fazia parte do continente africano, que só foi separado em 1859, quando o Canal de Suez foi construído no território do atual Israel e passou a delimitar áreas diferentes, onde a cultura semita era oposta à dos árabes que haviam ocupado a região anteriormente e que hoje fazem parte da Ásia ou do chamado Oriente Médio.
Assim como os árabes, Jesus compartilhava do fenótipo árabe, que em nada tem a ver com os cabelos louros e olhos azuis com que é retratado e que na verdade são interpretações da arte religiosa que se tornou clássica durante a Idade Média e a Renascença. Ainda segundo a Bíblia, Jesus teria ao menos, cinco mulheres negras em sua genealogia: Tamar, Raabe, Rute, Bateseba e Maria. Já a sua linhagem masculina, vinha dos chamados "Sem", os miscigenados das sociedades africanas. Maria e José, eram denominados como "Negros do Norte da África". Por essa razão, teriam ido para o Egito para fugir de Herodes e assim, poderem esconder o filho entre outros negros e árabes, o que seria impossível passar despercebido, caso Jesus fosse um menino louro e de olhos azuis, vivendo no meio de egípcios, romanos, árabes e judeus.
Certamente, tais questões podem fazer surgir dúvidas na mente de alguns, principalmente entre os mais resistentes que rebateriam essa hipótese com o argumento de que seria necessário uma evidência mais robusta para se chegar a esta conclusão, o que de certa forma é perfeitamente justificável. Porém, em se tratando de questões de controvérsia histórica, apenas a mais cuidadosa consideração das evidências deveria ser o bastante para nos satisfazer, além do quê, a prova iconoclasta dos primeiros quadros e imagens da Virgem Maria e do menino Jesus, os representa com a tez negra, fatos estes apoiados por evidências históricas, geográficas e arqueológicas.
*JC segundo a reconstituição de historiadores para a BBC
Assim como os árabes, Jesus compartilhava do fenótipo árabe, que em nada tem a ver com os cabelos louros e olhos azuis com que é retratado e que na verdade são interpretações da arte religiosa que se tornou clássica durante a Idade Média e a Renascença. Ainda segundo a Bíblia, Jesus teria ao menos, cinco mulheres negras em sua genealogia: Tamar, Raabe, Rute, Bateseba e Maria. Já a sua linhagem masculina, vinha dos chamados "Sem", os miscigenados das sociedades africanas. Maria e José, eram denominados como "Negros do Norte da África". Por essa razão, teriam ido para o Egito para fugir de Herodes e assim, poderem esconder o filho entre outros negros e árabes, o que seria impossível passar despercebido, caso Jesus fosse um menino louro e de olhos azuis, vivendo no meio de egípcios, romanos, árabes e judeus.
Certamente, tais questões podem fazer surgir dúvidas na mente de alguns, principalmente entre os mais resistentes que rebateriam essa hipótese com o argumento de que seria necessário uma evidência mais robusta para se chegar a esta conclusão, o que de certa forma é perfeitamente justificável. Porém, em se tratando de questões de controvérsia histórica, apenas a mais cuidadosa consideração das evidências deveria ser o bastante para nos satisfazer, além do quê, a prova iconoclasta dos primeiros quadros e imagens da Virgem Maria e do menino Jesus, os representa com a tez negra, fatos estes apoiados por evidências históricas, geográficas e arqueológicas.
O grande orientalista britânico, Sir Godfrey Higgins, em sua magnífia obra "Anacalypsis: Um Inquérito Sobre a Origem das Línguas, Nações e Religiões", informa-nos que, "em todos os países romanos católicos da Europa, o Cristo e sua mãe eram retratados como negros. Em Igrejas como as de Moulins, Annunciata, São Lázaro, São Francisco em Pisa, de Brixen no Tirol, São Teodoro em Munique e a Catedral de Augsburgo, ainda é possível encontrarmos uma virgem com uma criança negra em seus braços, assim como em inúmeras outras Igrejas da Europa que professam a fé católica.
* Madonas ou Virgens Negras
Apesar dessas imagens terem sido aos poucos substituídas por imagens brancas e colocadas em segundo plano nos lugares mais discretos dos templos, elas continuam sendo reverenciadas como sagradas. Alguns sacerdotes romanos tentam, ainda hoje, disfarçar esse fato, alegando que as imagens enegreceram pela fumaça das velas, mas são incapazes de explicar porque essa mesma fumaça não foi capaz de escurecer o branco dos olhos, dos dentes e dos lábios. Assim sendo, a negritude original dessas imagens se mantém inquestionável.
O jornalista jamaicano, Joel Augusto Rogers, viu um grande número dessas imagens em suas viagens pela Europa, e descobriu que algumas delas possuíam traços africanos, chegando à conclusão que os cristãos primitivos pensaram Jesus como um membro da raça etíope, ou não teriam enfatizado tanto a cor escura da pele do salvador e sua mãe em seus quadros e estátuas.
De acordo com o dogma cristão, Jesus é o filho de Deus. Sendo o filho semelhante à imagem do pai, é razoável supor que Deus também seja negro. Esta conclusão é tão lógica quanto científica. Joseph MacCabe, humanista, orador e ex sacerdote católico, nascido na segunda metade do século XX, acreditava que Jesus fosse um essênio, e certa vez declarou: "Há uma forte razão para pensar que o homem nos primórdios era muito escuro de pele, de cabelos cheios e nariz chato". Ainda segundo ele, uma vez que a Bíblia nos diz que o homem foi criado à semelhança de Deus, sem sombra de dúvida esse Deus deve ser de tez escura com traços inequivocamente africanos.
Nos países ocidentais, surgiram ao longo do tempo, insinuações sutis de que, se os cristãos acreditassem que Jesus era um homem negro, a Igreja Cristã não se sustentaria. Esse pensamento tem a ver com o preconceito de raça. Para eles, um Deus negro não teria absolutamente nenhuma serventia, pelo simples fato de que os próprios cidadãos negros que um dia foram escravizados, não teriam qualquer confiança num Deus de etnia africana. Para justificar esse argumento, seguiram duas linhas de pensamento, a saber, a religiosa e a "científica". A primeira, perpassou pela explicação bíblica que apontava a maldição de Caim, no qual alguns acreditavam haver recaído sobre os negros africanos. A segunda, baseada nas teorias do naturalista Charles Darwin, que defendia a expropriação do continente africano pelo imperialismo, como sendo um sinal do determinismo da supremacia branca.
Seguindo essa linha de pensamento, na hipótese de acontecer um segundo advento no futuro como creem os cristãos, quando enfim chegar o momento de Cristo voltar à Terra como Ele mesmo prometeu que voltaria uma segunda vez, e supondo que Ele venha no caráter de um Messias negro, como Ele seria recebido por aqueles que trazem arraigados dentro de si, o preconceito racial? Estariam os cristãos do mundo todo, preparados para adorar um Deus negro? Poderiam com alegria dizer: "Hosana ao filho de Davi", já que a grande maioria das pessoas ainda tem dificuldades de acreditar no que é plausível, a despeito das evidências históricas e arqueológicas, preferindo acreditar naquilo que lhes traga conforto, por uma simples questão de preconceito?
Apesar das evidências aqui apresentadas, nenhuma delas tem como finalidade trazer convencimento, mas simplesmente fazer pensar e quem sabe, nos levar a rever alguns de nossos (pre)conceitos. Por fim, uma última citação das escrituras, que diz: "E a sua cabeça e cabelos eram brancos como a lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha". (Apocalipse 1:15) Ou ainda: "Uma aparência semelhante à pedra de jaspe e de sardônio". (Apocalipse 4:3) Essas citações, nos dão uma ideia bastante clara sobre a cor da pele do Deus Pai e do Deus filho.
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