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segunda-feira, 2 de março de 2015

Rio de Janeiro - 450 Anos de História





O Rio de Janeiro acaba de completar 450 anos. Parabéns, Rio de beleza sem igual. Impossível não se apaixonar pelas tuas praias de areias brancas, pelo verde de tuas paisagens, teu céu azul, tuas montanhas e também pelo povo de belo gingado, sorriso aberto e samba no pé.



Desde os anos dourados de Copacabana à garota de Ipanema 'que vem e que passa a caminho do mar', musa inspiradora de um fenômeno musical chamado "Bossa Nova" (mistura de jazz e samba) que o Rio vem mostrando ao mundo o que é ser carioca, através do jeito peculiar de seu povo, suas gírias, seu modo de vestir, responsável pelas transformações étnicas e estéticas que traçaram no imaginário popular, o perfil que até hoje prevalece na difusão do estilo de vida e no jeito de ser do Rio para o mundo.



A música foi um componente cultural importante para a construção dessa nova identidade do país e contribuiu fortemente para nortear hábitos e costumes, tendo o Rio de Janeiro como o centro dessa construção. Do samba à Bossa Nova, da Jovem Guarda até a Tropicália, a música contribuiu para esse estilo de bem com a vida. O Rio abrigou as mais diversas culturas, as mais variadas formas de ser e de viver, criando um estado de espírito contagiante que vem marcando gerações.

Vinícius de Morais, um dia escreveu que ser carioca "é antes de mais nada, um estado de espírito". Ser carioca é um estado de alma, de bem querer, de viver e celebrar a vida ao aplaudir um pôr-do-sol, fazer amigos na praia, comprar mate Leão, biscoito Globo e sorvete Itália com o mesmo vendedor ambulante, começar uma conversa com um "olha só..." e terminá-la com um "passa lá em casa", falar com "R" arrastado e "S" com som de "X". Ser carioca é ter um dos maiores estádios de futebol e a maior floresta urbana do mundo, é ficar feliz com o horário de verão, ir ao shopping e ao restaurante de Havaianas, agir com naturalidade ao cruzar com um artista na rua, ser louco por um Fla-Flu e adorar implicar com os paulistas, fazendo-os morrer de inveja.





No Rio, se o maluco não for um mané, mas um cara bacana e responsa, pode dar sorte de encontrar um filé na night, chamar pra dar um rolé e se rolar um sentimento, irado! show de bola! já é, mermão! demorô pra fazer a união! sinal que você no sapatinho, abalou! É isso aí, leke! só não vai amarelar, hein? faaala sério!!!

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